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11/02/2010 |
Vereador preocupado com estacionamento de caminhões |
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<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">O jornal A Tribuna publicou nesta quinta-feira (dia 11), na página 2, artigo do vereador Manoel Constantino, abordando os transtornos causados pelo estacionamento de caminhões nos bairros da Zona Noroeste e alertando para o fato de que, com o desenvolvimento do Porto e a consequente ampliação do movimento, esse problema pode se agravar, com o aumento na circulação de carretas. O vereador defende uma área exclusiva para estacionamento, inclusive com infraestrutura para atender os caminhoneiros, que hoje estão praticamente abandonados. <em>Leia a íntegra do artigo</em>.</span></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 10pt;" align="center"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri; font-size: small;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center; margin: 0cm 0cm 10pt;" align="center"><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 115%; font-size: 14pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri;">Ainda a questão dos caminhões</span></span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right; margin: 0cm 0cm 10pt;" align="right"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">Manoel Constantino</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">Este é um ano de boas expectativas para o Porto de Santos, com a promessa de investimentos que o tornarão mais ágil e mais competitivo no embarque e desembarque de cargas. Estima-se que, com as diversas obras, inclusive a dragagem do canal do estuário, o movimento possa duplicar.</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">E aí surge uma grande dúvida: como e quando preparar a infraestrutura necessária para fazer frente a esse crescimento operacional, sobretudo no que diz respeito à demanda de caminhões e carretas na área portuária e na cidade?</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">Hoje, cerca de 5.000 caminhões circulam diariamente pelo Porto e pelas áreas adjacentes. Sem local definido para aguardar cargas, esses caminhões começam a ser vistos em várias áreas da cidade, especialmente na Zona Noroeste, causando transtornos e criando constrangimento para os motoristas. Nos últimos dias, somente no Jardim Rádio Clube, foram contados 95 carretas e caminhões estacionados nas vias públicas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São por demais evidentes os riscos de tal procedimento: possibilidade de acidentes de trânsito, prejuízos ao tráfego, ao calçamento das ruas (não preparadas para esse tipo de veículo) e às moradias, cheias de rachaduras. Por fim, a probabilidade, nada remota, de que ocorram roubos ou atos de vandalismo nos caminhões. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É curioso observar que tais fatos ocorrem apenas nos bairros periféricos; não se vê uma única carreta na chamada área nobre da cidade.</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">Outra consequência séria da falta de locais adequados para o estacionamento de caminhões é total falta de assistência para os motoristas. Não podem tomar banho, não podem comer, não podem comprar um medicamento, por mais simples que seja, não têm, enfim, nenhuma infraestrutura à sua disposição, principalmente aqueles que chegam à noite ou de madrugada. Resultado: muitos deles dirigem imensas carretas pela cidade até suas residências ou casas de amigos para o pernoite. Na Avenida Nossa Senhora de Fátima, o perigo e os acidentes são constantes e por demais conhecidos. Mais recentemente, outro risco apareceu: com a redução do leito carroçável no Túnel Rubens Ferreira Martins tornou-se uma aventura atravessá-lo, ao lado ou atrás de uma carreta.</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">É preciso que este ano, a par com os demais investimentos para o porto santista, as autoridades federais e portuárias, em conjunto com os municípios da região, dediquem especial atenção a essa questão, tratando-a com a prioridade que merece. Vários debates sobre destinação de áreas no bairro da Alemoa têm tido poucos resultados práticos, porque não avançam na real solução do problema. E isso não condiz com o que se espera para transformar o Porto de Santos em referência. A dragagem do canal, áreas específicas para os caminhões, com infraestrutura adequada, e novos esquemas de circulação, que prevejam o grande volume de caminhões previsto para 2011 — algo em torno de 8.000 a 10.000 por dia — são questões que não podem sair da pauta de preocupações das autoridades.</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt; margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">Posso assegurar que a Comissão Permanente de Assuntos Portuários e Marítimos da Câmara de Santos, da qual sou presidente, vai acompanhar de perto o processo de desenvolvimento do Porto e não esmorecerá na luta para que os projetos aprovados e em estudo contemplem a implementação, para valer, de modernas áreas de estacionamento para caminhões, onde os motoristas possam deixar seus veículos e receber o atendimento a que têm direito como agentes do desenvolvimento de nosso país.</span></span></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: Calibri; font-size: small;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Calibri;">Manoel Constantino é Vereador pelo PMDB em Santos e presidente da Comissão Permanente de Assuntos Portuários e Marítimos do Legislativo santista.</span></span></span></em></p> |
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